domingo, janeiro 22, 2012

Guarany-BA começa a se recuperar financeiramente

        Concorrendo contra o ex-técnico Nei Ferraz, o atual presidente vai tentar dar continuidade ao trabalho que se iniciou no segundo semestre de 2010. A formação de uma terceira via, encabeçada por Álvaro Meira, pode ser a surpresa na eleição, no entanto, até então, nada foi definido pela corrente. 
Sabella tem agido com muita cautela sobre o futuro da instituição. Mesmo trabalhando na reconstrução da calçada “Raul Calvete” e na estruturação do Centro de Treinamento (CT), o presidente tem tomado uma série de cuidados para não dar passos em falso antes da assembleia que vai definir o presidente para a temporada 2012. Comprova isso o aguardo para o início das atividades da equipe júnior e a cautela em anunciar o responsável pelo departamento amador. “Eleição é bom para o clube. Vamos esperar a posição do conselho e acatar a decisão tomada para começar a trabalhar”, destaca.
         No encontro, Sabella também vai prestar contas da gestão anterior. Com um déficit aproximado de R$ 10 mil, ele garante que irá comprovar o pagamento de R$ 70 mil em antigas dívidas trabalhistas. Um clube saudável financeiramente e com poder de fogo para lutar por uma vaga na Divisão de Acesso será o carro chefe na disputa eleitoral. “Estamos aguardando a prefeitura pagar a segunda parcela acordada para os clássicos dos 200 Anos. Quando isso acontecer, terminaremos o ano com um superávit”, garante. 

Rebaixamento 

        Apesar do trabalho desenvolvido fora das quatro linhas, os resultados dentro de campo estiveram longe do objetivo traçado inicialmente. Contudo, de acordo com Sabella, o rebaixamento à Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho não deve pesar de forma desfavorável na eleição. “A queda foi reflexo das más administrações anteriores. Peguei um Guarany sem crédito na cidade, além de termos errado em algumas situações”, avalia.
       Sem citar nomes, Sabella deixou claro o descontentamento com os treinadores que passaram pelo Estrela D’Alva na época e dividiu a culpa do rebaixamento com os demais integrantes da diretoria. “Caiu tudo sobre o presidente, mas tínhamos um diretor de futebol para ser cobrado também”, afirma referindo-se a Carlos Roberto Pastorini, o Fifi.

Marcel Nunes - Jornal Minuano

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