domingo, junho 08, 2014

Inter cria diretoria de acessibilidade

Divulgação Inter
           Com o objetivo de tornar o Beira-Rio ainda mais democrático e capacitado a oferecer o melhor atendimento possível aos seus associados, o Internacional instituiu, desde o mês de abril passado, a diretoria de acessibilidade. O novo setor passa a operar juntamente com a vice-presidência de administração, sob o comando do professor Humberto Lippo, especialista na área.
          Dentre as premissas da nova diretoria, existe a ideia de criar uma política de acessibilidade que se faça presente na cultura da instituição, objetivando torná-la uma diretriz básica de ações em todas as áreas. Será realizado um trabalho de capacitação junto aos funcionários para uma correta abordagem às pessoas com deficiência. Além disso, o setor irá assessorar o Clube quanto às questões de instalações físicas voltadas para atender os diferentes tipos de pessoas.

Especialista à frente
         Para conduzir todo o processo com magnitude, se mostrou necessário convocar alguém com experiência no assunto. Professor em sociologia e acessibilidade na Ulbra e especialista em docência no ensino superior, Humberto Lippo Pinheiro, 55 anos, foi designado para o cargo não apenas por ser cadeirante e vivenciar essa condição no dia a dia, como também por ter longa vivência na área.
No currículo, soma diversas experiências nesta temática. Somente na prefeitura de Porto Alegre, trabalhou como assessor de políticas para pessoas com deficiência e como coordenador de direitos humanos. Também foi diretor-presidente da FADERS no governo estadual e secretário nacional dos direitos da pessoa com deficiência, cargo ligado ao gabinete da presidência da república.

Acessibilidade para todos
          Segundo o diretor, os benefícios da acessibilidade atingem todas as pessoas, com e sem deficiência, desde crianças até idosos. Também se incluem, por exemplo, assentos adaptados para obesos e até o posicionamento dos deficientes visuais no estádio, que devem ter a mesma orientação dos radialistas. “Acessibilidade é reconhecer politicamente as diferenças. Reconhecer que as pessoas são diferentes, não são iguais, e essas diferenças tem que estar contempladas nos procedimentos, nos espaços, etc. Para uma pessoa de um metro e meio de altura ou dois metros, pesando 50 ou 150 quilos, ela tem que ter a mesma possibilidade da acessar espaços e serviços que as demais pessoas”, explica Lippo

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