Parceria estremecida entre Inter-SM e Grupo MR.

Marcos Rodrigues (Grupo MR); Presidente do Conselho, Luiz Claudio e Presidente do Inter, Mauro.

           Os dirigentes do Inter-SM relutaram em soltar o verbo publicamente a respeito dos problemas que começaram a surgir na parceria do clube com o Grupo MR. Mas o descontentamento da diretoria colorada (ou alvirrubra, como prefere o clube) veio à tona nesta sexta-feira, durante uma reunião que contou com a participação do presidente Mauro da Silva, do vice de futebol Paulo Brandt, do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e advogado do Grupo MR João Luiz Vargas e de seus assessores. A reunião foi um pedido de João Luiz, que comentou estar preocupado por considerar que, realmente, o acordo não estaria sendo cumprido pela empresa de Taquara.

           Em 29 de agosto, o Conselho Deliberativo do Inter-SM pediu uma reunião com o empresário Marcos Rodrigues (à esquerda) para tirar dúvidas sobre a parceria

           A avaliação interna é de que o resultado nesses primeiros três meses e meio da gestão compartilhada com previsão para durar 10 anos está abaixo do esperado. Uma reunião do Conselho Deliberativo, em 29 de agosto, havia servido para esclarecer dúvidas com Marcos Rodrigues. E o presidente Mauro afirma que, inclusive, o clube já estudou a viabilidade de encerrar a parceria sem ter de arcar com a multa rescisória de R$ 500 mil. O valor recairia sobre o Grupo MR, que não estaria fazendo a sua parte.
          - Chegou a hora deles (MR) começarem a mostrar serviço. Só o dinheiro que estão mandando é pouco, precisamos da gestão deles. Eu preciso ter uma garantia da parte financeira, ver com o que eles vão entrar. Parceria boa só para um lado não existe. Qualquer coisa pode acontecer. Pode aparecer dinheiro de montão, como tudo pode ser terminado – desabafa o presidente Mauro.

(Thaise Moreira - Da Arquibancada) 
Foto: Jean Pimentel