Segue o furacão Paulo Pelaipe no Grêmio. O diretor-executivo está atônito com o rendimento dos times da base. Por isso demitiu Cristian de Souza, técnico dos juniores, colocando no lugar Andrey Lopes, que exercia o cargo.
Nos últimos dois anos, o Grêmio não ganhou nada. Perdeu dois Gauchões de juniores para o Inter sem chegar sequer à decisão. Na semana passada, caiu nas quartas na Taça BH (o Inter foi à semifinal). Ontem, novo revés: derrota por 4 a 2 noGre-Nal que decidiu o título sub-17 da Copa FGF (no primeiro jogo, tome derrota: 1 a 0).
A questão central nem é a escassez de títulos, mas a safra. É dos juniores e dos juvenis que Celso Roth colherá jogadores em uma emergência. Nem o badalado Yuri Mamute, 16 anos, brilhou no Gre-Nal Sub-17. Não há ninguém pronto.
Desde o bicampeonato brasileiro sub-20 em 2008 e 2009, com a geração de Mithyuê, Saimon, Collaço, Fernando e Neuton, não apareceu ninguém de futuro criado no Olímpico.
Pelaipe entende que o Grêmio deveria ter agido há mais tempo em uma área que é a mina de ouro do clube. É só olhar para trás. Vale lembrar: ao final da prorrogação, no Mundial de 1983, em Tóquio, o Grêmio ergueu a taça com meio time egresso da base: Paulo Roberto, Paulo César Magalhães, Baidek, China, Bonamigo e Renato. (Blog No Ataque)
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