Tânia Rêgo/Agência Brasil |
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Cláudio
Magnavita, a rede hoteleira das regiões turísticas está com 100% de ocupação a
partir de hoje (10) e os hotéis de outras regiões da cidade têm 90% dos quartos
ocupados. Além disso, o Terreirão do Samba e o Sambódromo, no centro do Rio, já
receberam mais de 200 carros, trailers e motorhomes.
A prefeitura de Niterói, na região metropolitana, disponibilizou o espaço do
Caminho Niemeyer, com capacidade para 50 veículos.
Magnavita diz que a vinda de tantos turistas em veículos
próprios foi uma surpresa e que o governo está monitorando as fronteiras, já
que o número pode superar os 500 motorhomesrecebidos em Porto Alegre
para a partida entre Argentina e Nigéria, na primeira fase da Copa. O
secretário reconhece que o país não tem estrutura para receber esse tipo de
visitante.
“Uma das fragilidades que foi mostrada na infraestrutura
do turismo brasileiro é a inexistência de estrutura para o turismo de camping e motorhomes.
Isso é um fenômeno normal, só que no Brasil nós não temos essa cultura, o que
nos leva agora, como estado, a criar a obrigação de planejar a instalação
desses equipamentos, porque no mundo inteiro esse é um segmento do turismo e no
Brasil tivemos a redução por conta da [má] qualidade das nossas estradas. Agora
ficou claro que esse é um tipo de turismo que vai ser estimulado, pela própria
presença sul-americana por aqui”.
Quanto à recepção dos turistas argentinos, o secretário
diz que o objetivo do Rio de Janeiro é ser “campeão como anfitrião, já que não
foi possível ser campeão no futebol”. De acordo com ele, um levantamento da
Embratur apontou que a imprensa estrangeira aprovou a Copa. “A Copa teve um
efeito de mídia positiva no mundo inteiro, com índice de aprovação de 95% entre
os jornalistas, que escreveram matérias falando bem do Rio de Janeiro”.
Depois da Copa, o projeto SOS Turista, que ampliou o
atendimento a visitantes estrangeiros, será reduzido, para ser retomado nas
Olimpíadas de 2016, quando são esperados 10,5 mil atletas e 2 milhões de
visitantes no Rio de Janeiro. Durante o Mundial, os postos da secretaria
funcionaram na sede do órgão, que fica na Rua Acre, no centro; nos dois
terminais de desembarque do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão –
Antonio Carlos Jobim; no Aeroporto Santos Dumont, na Delegacia de Atendimento
ao Turista (Deat), no Leblon; e no Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas
(BPTur), em Copacabana.
Agência Brasil
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