História
Nos trilhos da história, este era mais um ícone do
progresso e do desenvolvimento sócio-cultural e econômico gerado pela força
ferroviária de nossa cidade. Em conjunto com a Casa de Saúde, o Colégio de
Artes e Ofícios, a Vila Belga, a Cooperativa, a Associação e muitas outras
instituições, o RFC é mais um orgulho do apogeu da Viação Férrea em Santa
Maria. Não era por acaso que a Avenida que nascia junto a Estação Ferroviária
de Santa Maria chamava-se, na época, de Av. Progresso, pois o progresso da
cidade nascia ali. E dali nasceu também o Riograndense Futebol Clube, o mais
vitorioso, carismático e autêntico clube de futebol de Santa Maria.
O clube da Rua Pedro Gauer, como assim era chamado, era o
destino de amigos e famílias ávidas de um lazer de fim de semana, assim como
era fonte extra de sobrevivência para alguns ferroviários que entravam em campo
com as cores esmeraldinas.
Dentre alguns de seus inúmeros feitos e façanhas,
destacamos a melhor campanha do clube no certame gaúcho no distante 1921,
quando o Riograndense, após vencer os rivais regionais de Cachoeira do Sul,
Cruz Alta e Tupanciretã, chegou perto do título de campeão estadual daquele
ano. As finais foram disputadas em quadrangular realizado na antiga Baixada do
Moinhos de Vento, campo do Grêmio FBPA, que deixaram os ferroviários a apenas
um ponto do time da capital, que se tornava campeão pela primeira vez.
Destacamos, ainda, a conquista da Segunda Divisão, em 1978, que valeu a ultima
participação do clube na primeira divisão no ano seguinte.
A Queda da Ferrovia e o Recomeço
A partir da década de 80, com a "consolidação do
desmantelamento" do transporte ferroviário no Brasil e o reflexo direto
deste setor em nossa cidade, O RFC perdia a força de sua principal estrutura
social, gerando, com isso, graves consequências aos destinos do Periquito.
No entanto, após alguns anos de convalescença o RFC toma
novamente fôlego e volta aos trilhos da história, com a força, a diligência e a
paixão das pessoas que reconhecem o grande potencial de torcedores e
colaboradores deste Clube, dispostos a restabelecer a força da máquina
ferroviária dos gramados e a ressurgir a chama esmeraldina nos estádios do Rio
Grande do Sul.
A diretoria do Riograndense Futebol Clube, a partir desta
iniciativa e em conjunto com a dedicação e a participação de seus futuros
colaboradores, dá início a uma nova fase na história do clube mais querido da
cidade. E assim estaremos novamente seguindo os trilhos da história, pois o
futuro é hoje e nos espera nas estações das grandes conquistas esmeraldinas.
Estádio dos Eucaliptos
A bola do jogo foi lançada ao campo de avião e a partida
foi transmitida pela Rádio Difusora de Porto Alegre. O presidente do Riograndense era Antonio Izaguirre e o
placar do jogo foi Riograndense 1 x 7 Internacional. Atualmente a capacidade do estádio é para 3.500 torcedores.
Neste ano de 2012, o Histórico Pavilhão feito de concreto, ferro, madeira e telhas dará lugar a uma moderna estrutura que deverá ficar pronta ainda neste ano.
Mascote e Hino
Ao longo dos anos, o time
de futebol criou muitas raízes e, mesmo nas adversidades, sempre ficou guardado
no coração dos "periquitos". Por isso, o próprio hino diz: "RIOGRANDENSE ATÉ MORRER!!!".
Fatos Históricos
>>> O Riograndense foi vice-campeão Gaúcho em 1921, perdendo
o título por apenas 1 ponto para o Grêmio, que tinha no gol o lendário Lara.
Este foi o primeiro titulo gaúcho da história do clube da capital;
>>> Em 1964, os torcedores periquitos lotaram 25 vagões para
assistirem a partida decisiva entre Riograndense e Nacional, em Cruz Alta. O
placar foi 2 a 1 para o Periquito, gols de David e Jairo. O árbitro do jogo foi
Mário Severo;
>>> Na vitória sobre o Botafogo (RJ) pelo placar de 2 a 1, em
1958, o treinador do clube carioca era João Saldanha;
Com Informações Site do RFC



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