domingo, julho 13, 2014

Paulo Turra: "A classe de treinadores, no Brasil, deveria ser mais valorizada, organizada e regularizada."

Copertino, Turra (C) e Doriva no curso de técnicos em Teresópolis.
              O treinador Paulo Turra teve, quando jogador, grandes técnicos brasileiros. Os dois maiores: Tite, no Caxias, e Luis Felipe Scolari, no Palmeiras. Na Europa, foi comandado pelo português Jorge Pacheco, que fez história ao levar o Boavista ao título luso. No mesmo clube, teve um técnico boliviano: o ex-jogador Erwin Sánchez. No Hibernian, da Escócia, foi comandado por um inglês: Tony Mowbray. Com essa experiência, ele defende que a Seleção Brasileira não precisa de um treinador estrangeiro.
            - Não concordo com a vinda de um treinador estrangeiro. A classe de treinadores, no Brasil, deveria ser mais valorizada, organizada e regularizada. Eu estou fazendo o curso da CBF Nível 3, que irei finalizar em Dezembro, durante 15 dias, na Granja Comary. Está na hora de a CBF, federações e clubes reconhecerem e darem ainda mais condições a esse curso para seja reconhecido pela Conmebol e pela Fifa como padrão. Assim, o Brasil terá, finalmente, uma escola de treinadores - afirma Turra, que, recentemente, foi técnico do Avaí.
           Dentre os colegas de curso de Paulo Turra estão Maurício Copertino, auxiliar de Alexandre Gallo nas categorias de base da Seleção, e Doriva, campeão paulista pelo Ituano, atual treinador do Atlético-PR. Mesmo tendo sido atleta profissional por quase 15 anos, Turra sabe que, quem não se qualificar, não será um bom treinador. Técnico há cinco anos, ele se atualiza constantemente. O ex-zagueiro afirma que a preparação dos treinadores não visa melhorar apenas a Seleção, mas todo o futebol brasileiro.
          - O trabalho está se iniciando. Precisa-se dar seguimento para acabar com os treinadores "tapa furos" que existem no mercado, especialmente nos escalões menores, que é onde que se garimpam os grandes craques.

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