segunda-feira, março 10, 2014

Ave-Cruz termina empatado em 1 a 1

         Um jogão, com a cara de "Segundona". O clássico de número 110 das histórias de Santa Cruz e Avenida, disputado na tarde deste domingo, 9, no estádio dos Plátanos, em Santa Cruz do Sul, acabou empatado em 1 a 1. Porém, desde a manhã de sábado as polêmicas com ingressos e foguetes nas concentrações alheias colocaram fogo na partida. Os fatos extra-campo inflamaram a partida, que encerrou com uma pequena confusão entre os atletas, logo apartada pelos colegas.
        Os gols do Ave-Cruz 110 forma marcados por Miro Bahia para o Avenida, aos 25 minutos do segundo tempo, e Éder Machado, de pênalti, aos 35 também da etapa final.
        Como não houve vencedor dentro de campo, no cara e coroa, o Santa Cruz sagrou campeão da Taça Oktoberfest 30 anos. O presidente Walcyr Dallarosa ergueu o caneco e comemorou com os atletas no vestiário.

NA TABELA
        Na tabela esta rodada marcou o fim dos 100% de aproveitamento das três equipes que ainda estavam impecáveis. O Marau empatou com o Santo Ângelo e o Ypiranga com o Panambi. E como o Santa Cruz também ficou na igualdade com o Avenida, a rodada mantém o Galo como melhor campanha da competição e líder do Grupo B. O ponto conquistado fora de casa mantém o Periquito no G4, agora na terceira colocação do Grupo A.

O JOGO
1° TEMPO
        Ambas os técnicos mudaram em alguma pocisção suas equipes. Tonho Gil manteve Teda na vaga de Renato Saldanha - que nem foi relacionado - e ousou abdicando dos três volantes no meio colocando o meia Bruno Flores ao lado de Matheus Kappel. Por sua vez, Régis Amarante resolveu manter o time praticamente igual ao que venceu o Nova Prata, colocando apenas o volante Elias na lateral-direita, que já teve quatro atletas diferentes em cinco partidas.
      Como já era de se esperar, o primeiro tempo foi muito pegado. Mais compactado, o Avenida teve as melhores chances no primeiro tempo. Aos 4, Miro Bahia tabelou com Vinícius e cruzou na área. A zaga do Galo cortou. Dois minutos mais tarde, Kappel tentou na vitória pessoal, Éder correu, mas Altair salvou providencialmente. Bonitos lances.
       Aos 15, Miro Bahia levou um tostãozinho e virou dúvida. Alexandre e Anderson Oliveira aqueceram, mas Miro retornou. E retornou para ser o destaque da equipe no restante da primeira etapa. Aos 22 ele tabelou com Vinícius, que achou Clodoaldo se infiltrando na esquerda. O atacante cruzou rasteiro e Fernando Gaúcho estava lá para incomodar, mas não para fazer.

 2° TEMPO
      Na volta dos vestiários, Tonho colocou Natan na vaga de Diego Borges, que já tinha amarelo, e Régis trocou Clodoaldo por Anderson Oliveira. Duas trocas de seis por meia dúzia. O resultado, porém, em campo, foi providencial. O Santa cruz voltou muito acelerado, e em 10 minutos levou tanto perigo quanto em todos os primeiros 45. Aos 3, Bruno Flores alçou na área e Éder Machado por pouco não alcançou. Aos 6, Geison limpou o marcador e tocou na zaga. Se passasse, Éder ficaria cara a cara com Vanderlei.
       A partir dos 10, o Avenida voltou a equiparar as ações, equilibrando o duelo. O clássico viveu um momento de muitos chutões e um perde e ganha danado na meia-cancha. Por sorte, a partida melhorou logo.
      Aos 17, dois lances que quase mudaram a história da partida. Em cobrança de falta venenosa de Miro Bahia, Altair desviou e quase matou Juliano, que defendeu em dois lances. Quase sobrou para Fernando Gaúcho abrir o placar. De nove para nove. No contra-ataque, Caio mandou na velocidade para o ataque, Éder ganhou da marcação, entrou livre na área e tocou por cima do gol. O melhor lance da partida até então.

Portal GAZ/ Joel Haas

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