O Bom Senso Futebol Clube detalhou na tarde de segunda-feira, em São Paulo, o projeto do novo calendário do futebol Brasileiro. Sustentado por uma estatística que pontou 583 clubes do país inativos por mais de 6 meses, o movimento sugeriu mudanças drásticas ao calendário da CBF. A principal novidade é a criação da Série E com 452 clubes. Cada time disputaria um minimo de 30 partidas e um máximo de 34 jogos. Eles seriam divididos em 36 grupos com 12 equipes.
As séries C e D também teriam alterações. A Terceira divisão teria 48 clubes, com minimo de 34 jogos. A quarta divisão teria 144 clubes disputando o minimo de 32 jogos. Na Série D seriam rebaixados 36 equipes para Série E e subiriam 36 clubes para Quarta Divisão Nacional.
O Estaduais também sofreriam mudanças. A ideia é transforma-los em copas disputadas no mês de junho, com no máximo 8 datas, como a Copa do Mundo. O número de participantes dependeria de cada Federação. Os clubes das Séries A, B e C teriam vagas garantidas. Já os da D e E passariam por eliminatórias.
As Séries A e B do Brasileirão seriam mantidas, porém teriam inicio em Fevereiro com final marcado para dezembro. Outra sugestão é que nas datas FIFAS, os clubes não tenham jogos.
- Estamos pedindo organização e empregos a quem leva entretenimento para todas as pessoas do país. Não pedimos nada que não venha de pessoas de bem querem o melhor para o futebol brasileiro - afirmou o goleiro Rogério Ceni diante da estatística de 12 mil atletas desempregados durante a maior parte do ano.
A proposta já foi apresentada ao Ministro do Esporte Aldo Rebelo. Nenhum representante da CBF compareceu ao seminário, onde foi detalhado o projeto.
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