quinta-feira, janeiro 30, 2014

BATE BOLA com o primeiro estrangeiro a vestir a camiseta do Panambi


         No ano em que completa 10 anos, o Panambi contará com sotaque diferente para a disputa da Divisão de Acesso. O uruguaio Cristian Fabian é o primeiro estrangeiro a vestir a camisa da Ser. Panambi na história. O CORRESPONDENTE PELEIA FC, RENATO PADILHA, conversou com o atleta. Confira o BATE BOLA !

A profissão de jogador de futebol, foi sempre a que desejou? Que interferência provocou nos estudos, ou em outras áreas da sua vida?
- Sim, eu comecei aos quatro anos a jogar em uma escolinha. Aos 15 falei para minha mãe que queria jogar bola e parei de estudar. Por sorte, meus pais me ajudaram, entenderam e me apoiaram.

Em quais clubes atuou no Rio Grande do Sul? E quais contribuíram para o seu crescimento profissional? 
- Joguei no São Paulo de Rio Grande 2010, 2011 e 2012 e em 2013 no SC Rio Grande.
- Olha eu sou muito agradecido com o SC São Paulo RG, clube pelo qual abriu as portas para mim aqui no sul, eu não poderia deixar de frisar o nome do presidente Jair Rizzo por confiar em meu trabalho e em mim como pessoa, a torcida também sempre me apoiou, e depois atuando em campo fez com que surgiram nossas oportunidades de aparecermos e graças á Deus fui aproveitando uma a uma, também a Aleka Leite da imprensa de Rio Grande, que juntamente com o treinador Júlio Batisti me trouxeram de volta para o SC Rio Grande, depois que passei um ano jogando no Uruguai. 

Qual considera ter sido o seu melhor momento dentro das quatro linhas, qual a principal conquista?
 - Olha meu melhor momento foi quando eu jogava pelo Sudamérica, mais os melhores momentos foi com a camisa do Villaespañola, o clube do meu bairro onde nasci e que conseguimos o acesso à serie A do Uruguai e depois uma conquista foi de jogar contra os grandes clubes como Nacional e Peñarol, e com o time do meu coração não teria coisa melhor.

Em campo ocupa a posição de meia-atacante. Como se define enquanto jogador? (É um jogador de características mais ofensivas (tipo nº 10), ou é um médio de transição (tipo um nº 8)?
- Eu gosto mais de ser atacante pelos lados de encarar e ir pra cima, sempre procurei assistir o nosso camisa 9 da seleção, mais também não teria problema algum de jogar um pouco mais recuado para armar as jogadas, pois estarei sempre a disposição de atuar aonde o treinador e o time precisar.

Recentemente, á alguns anos decidiu rumar a um país estrangeiro, nomeadamente ao Brasil, qual o principal fator determinante que esteve na origem dessa decisão?
 - Eu tinha 22 anos quando vim jogar no São Paulo de Rio Grande, e a gente com cara de menino pensa em sair do pais conhecer outras culturas e ainda mais o Brasil né, o país do futebol e que tem campeonatos muitos competitivos, então foi uma decisão pra continuar crescendo na minha carreira e acho que foi bem acertada.

Como reagiu a sua família á mudança de país? É sempre um fator determinante nas decisões de qualquer pessoa, sentiu o apoio de todos os amigos/familiares, e a saudade de casa?
 - Sim, a família sempre me apoio muito porque era o que eu queria desde pequenino, minha mulher também está sempre ao meu lado, ela vai aonde eu vou, a gente fica com saudade, mais sabemos que é para o nosso bem, pois irei seguir crescendo e contando com o apoio de todos eles. Eles sempre ficam ouvindo os jogos pela rádio ou pela internet, onde procuram informação a meu respeito e isso me faz sentir o apoio deles.

Pra você como é chegar a um clube sendo o primeiro estrangeiro de sua história? E a cidade de  Panambi já está adaptado?
 - Na verdade é uma responsabilidade muito linda né, porque eu preciso deixar uma boa imagem minha e de meu país, claro que conseguindo o acesso a gente deixa o nome marcado na história, para sempre por aqui, e claro á abrir as portas para outros compatriotas que possam vir e vestir essa camisa também. A cidade é tranquila me adaptei bem em pouco tempo, é uma cidade tranquila e bonita, com os treinos ainda não deu para conhecer muito, mas pelo que vi e estou observando é de que a cidade acompanha muito o futebol ao Panambi e isso é importante pra nós.

Oque espera dessa segundona? Já que disputou algumas, oque representa pra você jogar? E como você define atuar Rio Grande do Sul ?
 - É um campeonato muito difícil, campos ruins, arbitragens más, viagens longas mas gente sabe disso e estamos nos preparando da melhor maneira possível, já disputei esse torneio e sempre fiquei perto da vaga e agora venho com muita ilusão e vontade de conseguir o acesso, já que montamos uma equipe bem qualificada e temos tudo para termos sucesso lá na frente. Queria também agradecer e corresponder a todas as pessoas que confiaram em mim e me trouxeram a Ser Panambi, em especial ao Lúcio Collet que confio em mim e em meu trabalho, pelo qual não havia trabalhado com ele, mas sim contra ele e quero corresponder ao máximo em campo para obter a confiança que ele depositou em mim.

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